O Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário, participou na passada sexta-feira, 27 de janeiro, numa reunião da Secretária de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar com o Comandante Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Comando Sub-Regional do Alto Alentejo, Rui Conchinha, as 15 Associações de Bombeiros do Alto Alentejo, representadas pelos respetivos Comandos e Direções, e a Federação de Bombeiros do Distrito de Portalegre (FBDP).

Esta reunião, que se insere num períplo de encontros que a Secretária de Estado da Proteção Civil está a levar a cabo em todas as 24 sub-regiões de Portugal, teve como objetivo a criação de um espaço de diálogo no qual Patrícia Gaspar possa escutar as reivindicações e necessidades das várias Associações de Bombeiros e, simultaneamente, fazer um enquadramento e divulgação das oportunidades de financiamento que poderão ser aproveitadas no quadro de financiamento 2030.

Nesse sentido, a FBDP aproveitou a reunião para apresentar um documento conjunto no qual explanou as condicionantes que sente no presente, bem como as incertezas que se impõem no futuro. O documento aborda questões nevrálgicas como o financiamento das Associações Humanitárias de Bombeiros (AHB), das missões de serviço público, das prestações de serviços a entidades do Estado e as necessidades de reequipamento, de recuperação de infraestruturas e de atualização dos equipamentos de comunicação à disposição.

Na sua intervenção o Presidente da CIMAA colocou-se ao lado das Associações, manifestando a sua preocupação com a sustentabilidade dos corpos de bombeiros, não obstante os apoios já conseguidos e reconhecidos pelas autarquias, e apelando a que as necessidades e particularidades de cada território sejam tidas em consideração na hora de criar soluções, evitando mecanismos rígidos que não se adaptem a cada território.

Hugo Hilário aproveitou também para reforçar que a CIMAA, as autarquias, as Associações e a Federação de Bombeiros continuam a fazer caminho conjunto para aproveitar da melhor maneira os mecanismos de financiamento e modernização dos corpos de proteção civil que têm estado à disposição nos quadros comunitários, à semelhança do quadro comunitário anterior.