Teve lugar ontem, 17 de janeiro, em Évora, a reunião do Conselho Regional da CCDR Alentejo com a presença Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa; a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira; e o Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel. A CIMAA esteve representada pelo Presidente do seu Conselho Intermunicipal, Hugo Hilário.
Este conselho teve como objetivo central a apresentação do Programa Regional Alentejo 2030, que ficou a cargo do Presidente da CCDR Alentejo. Ceia da Silva apresentou aos autarcas do Alentejo e aos representantes de outras entidades regionais os eixos do programa.
No seu quadro de investimento o Alentejo 2030 apostará em estratégias, projetos e planos que passem pelo incremento da competitividade, a transição digital, a promoção de espaços verdes e políticas ecológicas, a conexão entre as populações, a inovação e inclusão social, a coesão e a assistência técnica a todas as entidades regionais.
De olhos postos no futuro, Ceia da Silva não esqueceu o pragmatismo necessário para o presente, relembrando todas as autarquias e CIMs presentes de que falta apenas um ano para a conclusão do Alentejo 2020, faltando também cerca de 25% para que a taxa de execução de investimentos se complete. Neste âmbito, a CIMAA tem feito o seu trabalho, sendo hoje, com cerca de 92%, uma das CIMs com maior taxa de execução a nível nacional.
Perante um ciclo que trará novas responsabilidades às comunidades intermunicipais, Hugo Hilário defendeu que “é hora de encarar esta transferência de competências como mais um desafio ao qual é preciso responder com união, concertação e uma visão comum para todo o Alentejo”. O presidente da CIMAA apelou ainda a que sejam contemplados os mecanismos de flexibilidade que permitam planear agora os projetos dos próximos sete anos, “sem nunca perder o espaço para mudar de rumo e aproveitar oportunidades de investimento no território durante este período”.
Já a Ministra da Coesão Territorial, que apresentou o modelo de governação PT2030 e a nova orgânica da CCDR, relembrou que muita da operacionalização do Alentejo 2030 passa pelas competências e capacidade das Comunidades Intermunicipais de tomarem decisões estratégicas para os territórios, identificando rapidamente setores prioritários e projetos estruturantes. Ana Abrunhosa apelou a que todos, em todo o Alentejo, sejam capazes de olhar não apenas para o seu próprio território, mas para a região como um todo, lembrando que os melhores projetos são aqueles que, localizados num determinado local, são capazes de trazer benefícios ao Alentejo no seu todo.