A Escola Secundária de São Lourenço celebrou no passado dia 5 de dezembro o seu 138º aniversário, assinalando o momento com algumas conferências sobre desenvolvimento sustentável que contaram com a presença do Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA).

Ao lado de Ricardo Campos, do Fórum Energia e Clima, Carlos Paiva, da Selenis-Evertis, Cristina Mão-de-Ferro, do Grupo Missionário Ondjoyetu, e Nuno Tavares, do Rotary Clube de Portalegre, Hugo Hilário abordou e refletiu sobre alguns dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 das Nações Unidas. Paralelamente, o Presidente da CIMAA pode também apresentar alguns dos projetos que a comunidade intermunicipal tem levado a cabo no território.

Entre estes projetos estão a Barragem do Pisão, que materializará o maior investimento de sempre no Alto Alentejo (cerca de 120M€); a Estratégia de Desenvolvimento Territorial AA2030, que define as linhas orientadoras e os projetos necessários ao desenvolvimento do território; a RecolhaBIO, que apoia a implementação de projetos de recolha seletiva de biorresíduos; ou o Plano Intermunicipal de Adaptação às Alterações Climáticas, que visa criar estratégias adequadas a todos os municípios, tendo em vista adoção de políticas que os tornem mais verdes e sustentáveis.

Fundada em 1884 por despacho do Ministro da Obras Públicas António Augusto Aguiar, a escola de São Lourenço foi originalmente designada como “Escola de Desenho Industrial de Portalegre, Fradesso da Silveira”, e funcionou inicialmente na rua de Elvas, no edifício onde hoje está o Restaurante Abrigo, passando em 1891 para o edifício onde atualmente estão os serviços centrais do IPP. Em 1958 passou para as instalações atuais, com a designação de “Escola Industrial e Comercial de Portalegre”, com a reforma Veiga Simão e a uniformização do ensino secundário passou a designar-se como “Escola Secundária de S. Lourenço”.

Ao longo de toda a sua história, esta escola sempre desempenhou um papel relevante na formação de recursos humanos necessários ao desenvolvimento económico da região na indústria, comércio e serviços, para além de possibilitar a continuidade dos estudos no ensino superior, sobretudo nas engenharias, contabilidade e finanças, dotando a região de quadros técnicos superiores necessários.