O presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), Hugo Hilário, participou hoje no dia de abertura do colóquio Assimetrias Territoriais: Questões Socioambientais e Fatores de Desigualdade, coorganizado pelo Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa e Universidade de Évora, pela Associação Internacional de Sociólogos de Língua Francesa (AISLF) e pela Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC).

Numa sessão dedicada aos territórios e assimetrias no Alentejo, Hugo Hilário aproveitou para apresentar um quadro geral da CIMAA e do Alto Alentejo, as políticas públicas promovidas pela Comunidade Intermunicipal e o seu impacto no território e ainda as orientações que podem ser traçadas para o futuro.

Perante desafios como o despovoamento do território, a escassez de alternativas para os residentes, a redução da população ativa ou a perda de vitalidade dos territórios rurais, o presidente da CIMAA contrapôs a necessidade de promover a transferência de conhecimento e inovação, o aproveitamento das oportunidades de exploração no território, a estruturação de fileiras e a criação de instrumentos de comunicação e marketing territorial capazes de promover o território, atrair a população e captar investimentos.

Perante estas necessidades, Hugo Hilário pôde apresentar alguns projetos que se configuram como bons exemplos da atratividade do Alto Alentejo que importa promover. Entre eles o Aeródromo de Ponte de Sor, a Barragem do Pisão, a Plataforma Logística Caia/Elvas ou as excelentes condições para cooperação transfronteiriça.

O colóquio Assimetrias Territoriais: Questões Socioambientais e Fatores de Desigualdade, que decorre até 3 de junho, na Universidade de Évora, aproveita o contexto da candidatura de Évora a Capital Europeia 2027, bem como a conclusão do Portugal 2020, chegada do Portugal 2030 e início da aplicação do PRR para reunir no mesmo local muitos dos sociólogos que há 26 anos estiveram no XV Congresso da AISLF.

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