O novo auditório da CIMAA recebeu hoje a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional, Isabel Ferreira, o Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel, o Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, e o Subdiretor Geral da DGAL, Luís Antunes, para a homologação dos contratos assinados com a DGAL, a propósito dos danos provocados pelas cheias e inundações causadas em dezembro de 2022 e janeiro de 2023.

Desta forma, os municípios de Arronches, Avis, Campo Maior, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Marvão, Monforte, Mora, Nisa, Ponte de Sor, Portalegre e Sousel, receberão um total de 7,2 milhões de euros para reparação dos danos provocados pelas cheias e inundações ocorridas nos últimos dias de 2022 e primeiros dias de 2023.

Na sua intervenção durante a cerimónia o Presidente da CIMAA, Hugo Hilário, manifestou a sua satisfação por este objetivo que era urgente ter sido cumprido, alertando também para o facto de que as fortes chuvas que levaram a estas necessárias reabilitações, têm origem nas graves alterações climáticas que é urgente combater.

O Presidente da CIMAA acrescentou também que “cada vez mais temos verificado ocorrências climatéricas ou ambientais extremas e adversas, de natureza excecional e imprevisível, que afetam com particular severidade territórios mais vulneráveis a riscos naturais, pelo que os seus efeitos assumem impactos sociais e económicos significativos. Esta missão de combate às alterações climáticas será certamente a mais dura das próximas décadas “. “É alarmante que pelo menos em um dos nossos Concelhos do Alto Alentejo, num determinado dia de dezembro no ano passado, tenha chovido mais do que em todo o ano anterior no mesmo local”, declarou.

Por seu turno, a Ministra da Coesão Territorial, destacou que “o trabalho de proximidade entre todos os presidentes de câmara, CCDR Alentejo e CIMAA desde a primeira hora, foi fundamental na gestão deste processo.”

Este foi um momento de importância maior, uma vez que materializou o trabalho levado a cabo por todos, em conjunto, de um rigoroso levantamento dos estragos provocados pelas intempéries. As infraestruturas municipais danificadas, pelos inúmeros constrangimentos que provocaram, afetaram o tecido económico da região e, mais importante ainda, as vidas das pessoas.

Os municípios da CIMAA, bem como o município de Mora, veem agora contratualizados os mecanismos de cofinanciamento que permitirão recuperar o que foi afetado e continuar a trabalhar por uma qualidade de vida cada vez maior nos seus territórios.