O Vice-Presidente do Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, Rogério Silva, esteve esta quinta-feira, no Centro de Negócios e Serviços Partilhados do Fundão, na cerimónia de assinatura do “Acordo de Parceria do Portugal 2030”. O acordo formaliza as opções de investimento para os recursos financeiros do próximo quadro comunitário (2021-2027).

Esta cerimónia de assinatura, que oficializa a parceria para a execução do Portugal 2030, entre o Governo português e a Comissão Europeia, contou com a presença de Elisa Ferreira, Comissária europeia para a Coesão e Reformas, o Primeiro-ministro António Costa, a Ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva e Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa.

O Acordo de Parceria entre Portugal e a Comissão Europeia, fixa os grandes objetivos estratégicos para a próxima década, do montante global de 24.182 milhões de euros, do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), do Fundo Social Europeu + (FSE+), do Fundo de Coesão, do Fundo de Transição Justa (FTJ) e do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos, das Pescas e da Aquicultura (FEAMPA).

Esta formalização reveste-se de particular importância para a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo, que aproveitará o próximo quadro de fundos comunitários, que agora se oficializa, para promover e concretizar vários projetos estruturantes que são bandeiras no trabalho da CIMAA pelo investimento no Alto Alentejo, a melhoria das suas infraestruturas, o aumento da qualidade de vida das suas populações e o combate contra ameaças como a desertificação, a falta de oportunidades económicas ou as alterações climáticas.

Projetos de envergadura nacional como a Barragem do Pisão, que permitirão autossuficiência de recursos hídricos e a produção de energia verde; projetos de rodovia e de ferrovia como a Linha do Leste e o IC13 de Portalegre e Ponte de Sor, capazes de promover a competitividade do território; ou projetos de caráter territorial, como a recente adjudicação da instalação e manutenção de um sistema de videovigilância contra fogos florestais, e outros para infraestruturas sociais e de educação, estão dependentes deste acordo que permitirá à CIMAA continuar a trabalhar por um Alto Alentejo melhor, mais atraente e mais competitivo.